Eu, Joanna e Angy estamos desfrutando de nossos novos sapatos: acabamos de colocá-los e admiramos com prazer. Joanna sugere que fumemos um cigarro e nós concordamos unanimemente em chamar o escravo do cinzeiro. Ele chega nu, a quatro patas como um cão e começa a lamber nossos sapatos com ganância. Infelizmente, eles são novos e limpos, mas logo encontraremos outra forma de escurecer essa língua…
Antes de começarmos a fumar, nos insultuamos e humilhamos com ofensas e escárnio, o que, na verdade, continuará depois… Acendemos os cigarros e fazemos ele sentar no centro: servirá como um repousa-pé e um cinzeiro. Nós trocamos de posição sentando em seus ombros e prendendo sua cabeça com nossas pernas. A cinza cai abundantemente em sua língua, que se torna preta em pouco tempo, enquanto o provocamos com nossos corpos quentes, mexendo-nos diante de seus olhos: mas ele é uma peça de lixo e não pode tocar-nos.