Comportando-se como um bom cãozinho, este escravo nos espera no pátio ao chegarmos com a minha amiga Dula, para que possamos imediatamente acender um cigarro antes de entrarmos em casa e nos valermos dele como cinzeiro. À medida que a sua língua se enegrece com nossas cinzas, ele confessa que já comeu, mas trouxemos-lhe um lanche e terá de comer tudo isto de qualquer forma. Começamos a cuspir saliva no chão à sua frente para preparar o seu prato: cigarros quebrados e, em seguida, os lanches. Alguns esmagamos debaixo dos nossos sapatos, outros mordemos um pouco e cuspimos-los para fora no chão: o que se cria no chão é realmente repugnante, mas terá de comer tudo e limpar cada último resquício, pois, afinal, o pátio também pertence a outros.